quarta-feira, 21 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Coisas
Como explicar aquelas coisas que não sabemos explicar?
Vamos lá tentar tornar um assunto, que poderia ser esotérico, numa coisinha minimamente entendível ao comum dos mortais como eu.
Levantei-me mais cedo do que o habitual para resolver mil e uma tarefas enfadonhas, burocráticas e sem um pingo de cor... ainda que fosse rosa pálido. Não gosto muito da cor - deve ser da palidez....
Adiante... fez-se o básico para haver o mínimo de ordem durante uma ausência necessária.
Contudo, passei o dia com aquela sensação de ardor no estômago, de incómodo constante como se soubesse que algo não estava bem. Mas, também, sem serem as manifestações físicas, nada estava realmente a acontecer de estranho ...só a sensação de não estar sozinha...mas até isso já é velho e já me habituei há long time ago.
Estou prestes a sair de casa quando o "celular" toca para me avisarem que afinal já não necessito viajar....ok.
Mesmo na hora certa, senão já estava a kilometros.
O que é que isto tem de estranho? Nada!
Nem o facto de, HOJE, alguém me dizer que foi salvo por uma pessoa que não existe, nem o carro ligar o rádio e abrir o teto sem ter autonomia energética,nem o facto de os gatos parecerem dois guarda-costas o dia inteiro.
Para ser entendível:
*O habitual iogurte da manhã estava azedo (embora não parecesse);
*Não estava sozinha porque os gatos estavam comigo;
*Fui avisada a tempo por coincidência e não se fala mais nisso;
*A senhora da bata branca até existe. Só foi mal descrita para poder ser devidamente identificada;
*O carro é "temperamental" devido à idade avançada;
*os gatos querem é um sítio confortável para dormir.
Tudo explicadinho...mas muito estranho!!!
Vamos lá tentar tornar um assunto, que poderia ser esotérico, numa coisinha minimamente entendível ao comum dos mortais como eu.
Levantei-me mais cedo do que o habitual para resolver mil e uma tarefas enfadonhas, burocráticas e sem um pingo de cor... ainda que fosse rosa pálido. Não gosto muito da cor - deve ser da palidez....
Adiante... fez-se o básico para haver o mínimo de ordem durante uma ausência necessária.
Contudo, passei o dia com aquela sensação de ardor no estômago, de incómodo constante como se soubesse que algo não estava bem. Mas, também, sem serem as manifestações físicas, nada estava realmente a acontecer de estranho ...só a sensação de não estar sozinha...mas até isso já é velho e já me habituei há long time ago.
Estou prestes a sair de casa quando o "celular" toca para me avisarem que afinal já não necessito viajar....ok.
Mesmo na hora certa, senão já estava a kilometros.
O que é que isto tem de estranho? Nada!
Nem o facto de, HOJE, alguém me dizer que foi salvo por uma pessoa que não existe, nem o carro ligar o rádio e abrir o teto sem ter autonomia energética,nem o facto de os gatos parecerem dois guarda-costas o dia inteiro.
Para ser entendível:
*O habitual iogurte da manhã estava azedo (embora não parecesse);
*Não estava sozinha porque os gatos estavam comigo;
*Fui avisada a tempo por coincidência e não se fala mais nisso;
*A senhora da bata branca até existe. Só foi mal descrita para poder ser devidamente identificada;
*O carro é "temperamental" devido à idade avançada;
*os gatos querem é um sítio confortável para dormir.
Tudo explicadinho...mas muito estranho!!!
sábado, 17 de setembro de 2016
Resiliência
Quando tudo acontece ao mesmo tempo e não tens tempo para respirar entre cada chicotada da vida,aprendes a ser mais duro do que a "bitch" que te bate incessante e impiedosamente. Aprendes a ser resiliente - palavra bonita e na moda devido a uma série de circunstâncias: a crise, os desastres naturais; os pessoais e os alheios - tudo te leva à resiliência.
O ditados populares, que refletem a experiência e a sabedoria de gerações, dizem quase tudo em poucas palavras: "O que arde, cura";"O que não mata, engorda";"O que não te mata, torna-te mais forte" ou seja, resiliente.
E é assim que enfrentamos as cabras de serviço e o serviço e as obrigações morais e as tarefas rotineiras e a montanha russa em que a "bitch" te obriga a viajar em algumas fases da vida...e, neste caso, se não te mexes, morres!!!
O ditados populares, que refletem a experiência e a sabedoria de gerações, dizem quase tudo em poucas palavras: "O que arde, cura";"O que não mata, engorda";"O que não te mata, torna-te mais forte" ou seja, resiliente.
E é assim que enfrentamos as cabras de serviço e o serviço e as obrigações morais e as tarefas rotineiras e a montanha russa em que a "bitch" te obriga a viajar em algumas fases da vida...e, neste caso, se não te mexes, morres!!!
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
sábado, 10 de setembro de 2016
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
terça-feira, 6 de setembro de 2016
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
If you’re struggling, you deserve to make self-care a priority. Whether that means lying in bed all day, eating comfort food, crying, sleeping, rescheduling plans, finding an escape through a good book, watching your favorite tv show, or doing nothing at all — give yourself permission to put your healing first. Quiet the voice telling you to do more and be more, and today, whatever you do, let it be enough. Feel your feelings, breathe, and be gentle with yourself. Acknowledge that you’re doing the best you can to cope and survive. And trust that during this time of struggle, it’s enough.”
― Daniell Koepke
― Daniell Koepke
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