Esse ar puro oxigenado de maturidade
me dá o aspecto de que já vi tudo na
vida, disposta a rever a própria vida.
Este sentimento de mulher humana
me dá o direito de viver feliz, inspirando
segurança, como se já tivesse tudo o que quis.
Esse jeito felino ou de criança me dá a
certeza de ser forte como nunca, agarrada
nos braços da esperança.
Essa determinação de chegar faceira,
sem ter que explicar nada nem dizer
porque, me dá a sensação de estar
no auge da vida, a vida inteira.
(Ivone Boechat)
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Mulheres e gripes....
...e no território do físico? Como é? Somos igualmente diferentes dos homens! Embora a tradição já não seja o que era.
Antigamente tinha-se uma gripe e sabia-se, à partida, que eram três dias de molho:o primeiro, quando te sentias esquisita, o segundo, quando já doía tudo e o terceiro, quando o nariz pingava, mas sabias que no dia seguinte se trabalhava...nada de mariquices. Estava tudo controlado. Tinha-se à mão uma caixa de Ben-u-ron, outra de kleenex, ou, em desespero de causa, o rolo do papel higiénico mesmo e pronto. Bebiam-se uns chás com mel, untava-se (adoro esta do untar) o peito com Vicks e "curtia-se" a gripe com umas revistinhas e uns filmezitos.
Agora é assim: sentes-te mal como o caraças mas não tens tempo pra essas mariquices de estar doente. Isso é para os fracos. Resistes. Às tantas achas que, provavelmente, precisas de uma ajudinha do médico e vais à consulta. Ele diz que tens qualquer coisa terminada em -ite e receita um medicamento forte. No dia seguinte tás BEM melhor e começas a fazer a tua vida. E surpresa...voltas ao mesmo ou sentes-te pior...really like shit. Mas isso é para os fraquinhos e voltas à carga, até porque o mundo não pára nem se compadece dos loosers. A coisa corre mal.
Voltas ao médico que, desta vez, diagnostia uma virose e receita umas saquetas de soro, mais todo o arraial de medicamentos anteriores...
...e SEIS dias depois... quero as "delícias" das gripezinhas antigas de volta!!!!!!
Antigamente tinha-se uma gripe e sabia-se, à partida, que eram três dias de molho:o primeiro, quando te sentias esquisita, o segundo, quando já doía tudo e o terceiro, quando o nariz pingava, mas sabias que no dia seguinte se trabalhava...nada de mariquices. Estava tudo controlado. Tinha-se à mão uma caixa de Ben-u-ron, outra de kleenex, ou, em desespero de causa, o rolo do papel higiénico mesmo e pronto. Bebiam-se uns chás com mel, untava-se (adoro esta do untar) o peito com Vicks e "curtia-se" a gripe com umas revistinhas e uns filmezitos.
Agora é assim: sentes-te mal como o caraças mas não tens tempo pra essas mariquices de estar doente. Isso é para os fracos. Resistes. Às tantas achas que, provavelmente, precisas de uma ajudinha do médico e vais à consulta. Ele diz que tens qualquer coisa terminada em -ite e receita um medicamento forte. No dia seguinte tás BEM melhor e começas a fazer a tua vida. E surpresa...voltas ao mesmo ou sentes-te pior...really like shit. Mas isso é para os fraquinhos e voltas à carga, até porque o mundo não pára nem se compadece dos loosers. A coisa corre mal.
Voltas ao médico que, desta vez, diagnostia uma virose e receita umas saquetas de soro, mais todo o arraial de medicamentos anteriores...
...e SEIS dias depois... quero as "delícias" das gripezinhas antigas de volta!!!!!!
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"As mulheres não adoecem mais facilmente no território da emoção por serem mais frágeis do que os homens, como sempre acreditou o machismo que reinou durante milénios. Exceptuando as causas metabólicas, elas adoecem em maior número porque amam, dão-se, entregam-se e preocupam-se mais com os outros do que os homens. Além disso, frequentemente são mais éticas, sensíveis e solidárias do que eles. Elas estão na vanguarda da batalha da vida, por isso, estão mais desprotegidas. Os soldados na frente da batalha têm mais hipóteses de serem alvejados."
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