sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ruralidades
Se há as desvantagens habituais de se viver longe dos centros urbanos, onde tudo está, todos vivem e onde tudo acontece, também há coisas boas que nos fazem lembrar que viver nem sempre está no passo apressado e no trato impessoal do passageiro do comboio, do metro, do autocarro apinhado, do indivíduo que rosna, quando apertado, que se contorce no balanço e solavanco da máquina, daquela engrenagem que o devora e engole a cada dia, para o regorgitar à noite,amarrotado, amassado pela vida, feito em papa.....
Há qualidade de vida quando se pode ir a pé para o emprego, a cinco minutos de casa, falar a cada pessoa na rua, tratá-la pelo nome, desejar "Bom Dia", não apenas por educação ou obrigação de se ser educado, mas porque efectivamente se quer!

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