sábado, 11 de fevereiro de 2012

Faz pensar...

Às vezes gostava que o tempo da minha vida fosse como o de um mau jogo de futebol...se as equipas não jogarem bem, há prolongamento.
Eu queria um prolongamento.
Já fiz muita coisa, boa e má, como qualquer um, mas queria fazer mais coisas, conhecer mais, ser melhor...ter oportunidade de ter outra profissão, de ser mais empreendedora...enfim, de jogar melhor!
Quando estamos nos vinte anos parece-nos que as convicções e as decisões que tomamos são para sempre e "para sempre" é mesmo muito tempo.
Aos trinta lutamos com a vida: ser mãe e educar os filhos, trabalhar e lutar por uma carreira, ser independente e conquistar o nosso lugar no mundo, etc, etc, etc... e acabamos por não ter tempo para ser mulher.Vamos ficando para trás...
Aos quarenta, finalmente, descobrimos que viver a unicidade de cada dia é o mais importante, que as crianças, a quem provavelmente não demos a atenção merecida, cresceram e não vão precisar de nós por muito mais tempo, que as convicções mudam porque aprendemos a ter novas perspectivas e que "para sempre" é como um emprego estável no Ministério da Educação....simplesmente não existe!!!
De repente...puf...foi-se metade da vida. Quando,at last, percebemos o que realmente interessa?!
Ah pois!!!...podem crer que quero o tal do prolongamento, nem que seja à base de muito goji e plataforma vibratória!!!


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