segunda-feira, 20 de junho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Gosto daqui...e dali...e dacolá...
Não gosto de estar muito tempo no mesmo sítio.
Sei de onde sou, mas não quero saber muito para onde vou.
Sei para onde não quero ir e isso ajuda muito no percurso a escolher.
O resto...é aventura!
Ruralidades
Se há as desvantagens habituais de se viver longe dos centros urbanos, onde tudo está, todos vivem e onde tudo acontece, também há coisas boas que nos fazem lembrar que viver nem sempre está no passo apressado e no trato impessoal do passageiro do comboio, do metro, do autocarro apinhado, do indivíduo que rosna, quando apertado, que se contorce no balanço e solavanco da máquina, daquela engrenagem que o devora e engole a cada dia, para o regorgitar à noite,amarrotado, amassado pela vida, feito em papa.....
Há qualidade de vida quando se pode ir a pé para o emprego, a cinco minutos de casa, falar a cada pessoa na rua, tratá-la pelo nome, desejar "Bom Dia", não apenas por educação ou obrigação de se ser educado, mas porque efectivamente se quer!
Eu conheço-te, tu conheces-me...
Será? Talvez!
Tenho dúvidas de que qualquer ser humano conheça integralmente outro.
É certo que a convivência, ao longo dos anos, nos faz ter um conhecimento alargado do ser que connosco vive diariamente. Sabemos de cor as rotinas, os hábitos, as expressões e os trejeitos, as manias, as qualidades, os defeitos, aleatoriamente e em cada movimento, em cada gesto, em cada palavra, em cada silêncio…
Por vezes não nos sabemos na totalidade… mas vamo-nos adivinhando e, tacteando a sensibilidade e a disponibilidade de cada um, caminhamos juntos.
Mas, conhecimento mesmo, absoluto?…não sei! Só os deuses, talvez, tenham esse poder!