quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hoje recebi um abraço....

…num daqueles momentos em que nos sentimos pequeninos, e indefesos e que por mais que tentemos evitar o desabafo, as lágrimas começam a rolar teimosas e denunciadoras descaradas de um estado de alma que há muito controlamos. Apercebemo-nos que não somos capazes de controlar tudo, sempre…, não somos grandes o suficiente para resolver a nossa vida e a dos outros…simplesmente não conseguimos. Nestes momentos, lembro-me das palavras de Fernando Pessoa …”Tudo o que penso ou medito, fica sempre pela metade. /Querendo, quero o infinito, fazendo, nada é verdade…” e agarro-me a isso e luto para que seja verdade …Não para que chegue ao infinito, mas para que apenas algumas coisas básicas da vida se concretizem. Nada de grandioso… E foi neste momento, de fraqueza, de desilusão, de desespero silencioso que uma senhora de uma sensibilidade extraordinária me deu um abracinho. Senti-me quentinha por dentro e respirei…

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