sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Hoje revisitei o passado neste blogue e, surpreendente e contrariamente à impressão com que tinha ficado, nunca fui mesmo feliz. Ou talvez tenha sido sido, por momentos. A felicidade é como os dias - breves, efémeros. Uns deixam memórias positivas, outros fazemos de tudo para esquecê-los, outros ainda ficam a vaguear como balões que o vento soltou da mão de alguém ... fica aquela indefinição de onde irão parar, que lhes terá acontecido... são esses dias-balão que me dão a esperança de ter sido feliz. Talvez esses dias-balão estejam todos juntos e é aí que reside a felicidade - na névoa de memória, na subida do que se desprendeu da mão......

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

James Morrison - Broken Strings ft. Nelly Furtado

Presentismo

Ah, o presentismo? É estar aqui, lá, onde for, só porque não posso não estar....

Quem és tu???

...agora sinto-me seca ...de emoções, de sentimentos...de prazer seja ele qual for...sinto-me insensível a quase tudo... se perguntares se me sinto bem... NÂO...sinto-me um destroço de alguma coisa que fui em tempos...que já não sou e que sei que não vou voltar a ser ...sairei deste buraco negro onde me encontro, mas dificilmente voltarei a ser a mesma...posso ficar melhor ou pior em relação aos outros...não sei...mas sofro com esta insensibilidade perante a vida que nunca quiz e que nunca me caracterizou....às vezes choro..não sei se de raiva, por não ter sido firme nas minhas convicções, não ter sabido defender-me ...se por pena daquilo em que me tornei.... às vezes saber dizer não é uma questão de sobrevivênvia....às vezes tenho raiva de ser mole e covarde e muitas vezes apetece-me terminar tudo ..mas sempre pensando nos outros, nos que nem se importam...outras vezes o mesmo instinto de sobrevivência leva-me a procurar sítios onde possa refugiar-me e lamber as feridas em paz...mais uma vez fujo da realidade e enfio a cabeça num trabalho académico que já me gastou as poucas energias que recuperei... às vezes revolto-me em silêncio (sempre o silêncio) contra mim mesma e digo-me que tenho que ser uma besta...isso mesmo...uma besta, bruta, com um sentido de autopreservação apurado que me permita defender do desespero, das pessoas, da vida (embora a vida se tenha limitado a responder às minhas escolhas)...sei lá...
Voltei ao início ...impotente, amarga , desiludida e ainda nem fiz nada de palpável...são recortes...retalhos de um projeto de manta protetora que desejava e é, afinal, tão somente, um produto de uma mente remendada de ausências e presentismo, de desilusão e tristeza de amargura e infelicidade onde aparece, por vezes uma luz fugaz de lucidez que me permite refletir sobre mim mesma.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

lá no fundo, você sabia que ele era um babaca

lá no fundo, você sabia que ele era um babaca: Você o elogiou calorosamente, motivando-o em seus projetos, por mais bobos que eles te parecessem. Ele se importou mais em elogiar suas pseudo amigas.

mediocridade afetiva

mediocridade afetiva: Infelizmente a mediocridade afetiva está em moda. Não é à toa que tantas pessoas estão assoladas pela depressão, pela extrema ansiedade, pelos distúrbios alimentares. Talvez estas pessoas sejam as mais sãs porque realmente é complicado demais viver cercado por tanta polidez indiferente, por tanta cortesia gelada, por tantos sorrisos inexpressivos, gentilezas mecânicas, palavras que não significam nada.