quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Pais

A natureza devia ter um processo de seleção natural de habilitação para a paternidade.
Quem não soubesse ser pai, nascia estéril, ponto final. Sem complicações. Há pessoas que não têm essa capacidade: nem inata, nem adquirida. É um facto e pode ser draumático (drama+traumático)... a sério!!! 
Ser pai significa ter uma um disponibilidade emocional ilimitada para a criança. Não significa não impôr limites, mas também não se pode ignorar a existência do rebento e delegar noutr@ a responsabilidade inerente ao ato que o fez nascer. 
Para ser pai é preciso saber dar...coisas "simples". Basta dar  tempo, atenção, regras com amor e participação interativa no desenvolvimento infanto-juvenil... é pedir muito? Não, a quem tem para dar...para outros é pedir o mundo....é-lhes simplesmente contra-natura.
Assim, começo a compreender a posição da minha "pirilampa" relativamente ao assunto, concluindo-se que:
 se ter um filho é uma atitude altruísta,  não o ter pode ser uma atitude bem responsável... do tipo "se beber, não conduza". 
Mãe natureza, wake up!!! Seleciona e habilita somente os emocionalmente disponíveis!!!

domingo, 16 de agosto de 2015

Stuck!

Existe em mim uma inquietude milenar...sei que não sou só deste tempo. Sei-o e pronto. Não me contento. Aliás, considero a expressão "contentar com..." de uma pungente pobreza espiritual.É o mesmo que sobreviver. Quero saber, conhecer, fazer, descobrir...e sinto-me presa num tempo e num espaço que me tolhe a vida! É urgente a ação!!!

Não és a mesma !....

Não, sim, talvez...por vezes cedes tanto que já não sabes mesmo se aquilo que acabas por fazer é aquilo que és ou aquilo que os outros querem que sejas...ou até sabes! Mas importas-te com os outros, com aqueles que, apesar de dizeres, que queres comer grelhado, insistem em que comas frito. E, na primeira vez, tu alinhas por respeito, porque achas que não pode ser sempre à tua maneira. Na segunda vez a pergunta é a mesma e já nem te dás ao trabalho ..frita seja a sua vontade!!! Obviamente isto tem consequências e, atualmente, os efeitos negativos são mais rápidos do que eram há uns anos atrás...já te falta o tempo, a paciência e a tolerância para ser outra que não tu mesma. Coloca-se então a questão: é preciso explicar tudo? e se explicas, porque há amuos então? e a pseudocrítica "não és a mesma"....???? Não ser a mesma não é necessariamente mau..é ser diferente, é evoluir, é querer caminhar só, acompanhado, voar...sei lá... é querer ser único. Não, não sou aquela que imaginam, a das fantasias e outras ilusões... também já não quero agradar se isso me desagradar...não quero frito, quero como quero...ainda que seja cru!!!