segunda-feira, 3 de setembro de 2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Porque os outros se mascaram mas tu não. Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não. Sophia de Mello Breyner Andresen

domingo, 12 de agosto de 2012

Não creio

Cada pessoa vai sendo ao longo da vida. Ninguém nasce feito, nem física nem psicologicamente. Somos seres em construção.Temos uma estrutura base que se vai adaptando à existência pelos contextos da vida. Cada experiência acrescenta ou tira algo, num constante lapidar da nossa individualidade. Há um rumo que seguimos, embora, por vezes, nos percamos de nós e precisemos procurar-nos no tumulto da multidão. Mas nunca apagamos o caminho percorrido. Ele deixa marcas, deixa bagagem, deixa lixo, deixa conhecimento. Haverá alterações, certamente! Estamos vivos! ...mas tudo o que não é vital para a nossa essência, é temporário. Por isso, não creio nas mudanças radicais do ser humano.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. A contaminação da água do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma. Marina Colasanti

Ter ou não ter namorado, eis a questão

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remunerada de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega do lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor, é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar... Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa, é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora em que passa o filme, de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai pelos parques, fliperamas, beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem gosta sem curtir, quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida, para de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA. Artur da Távola

Há homens que lutam um dia, e são bons

Há homens que lutam um dia, e são bons

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Quem é estritamente rígido na sua maneira de pensar e julgar está apto a viver com máquinas, mas não com seres humanos" Augusto Cury

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pessoas e teias

As relações humanas são como as teias. Há-as de todo o tipo... como as pessoas que as criam. Aliás, aquelas acabam por ser o reflexo destas.
Como as teias, há relações resistentes às maiores intempéries e, muitas vezes, é no meio da tempestade que mostram a verdadeira força, o verdadeiro valor. Relações deste tipo são fruto de trabalho árduo de conhecimento interpessoal,  são resultado da consciencialização de cada um e da relação com o outro. Implicam cedências, avanços e recuos, mas, acima de tudo reflectem o conhecimento do eu e o respeito pelo outro - eu sei até onde posso ir, mas não posso obrigar o outro a chegar lá. Por outro lado, ter soberania sobre os meus próprios actos, significa que tenho, em troca, o mesmo tipo de reconhecimento pela minha individualidade. E é desta dança que se fazem as relações, que se tecem as emoções, ilusões e deceções. Não há como evitá-lo. Só há como entendê-lo.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Então é assim.... as mulheres vêm equipadas com sistema de alarme, detetor de mentiras e "ignorador" de informação omitida!

domingo, 10 de junho de 2012

Conversas desconexas

Almoço take away...
Ele: Pensei em trazer uma coisa que eu gostasse, mas depois pensei que se trouxesse mais outra que também tu gostasses,poderias escolher.
Eu: Oh...sabes o que se chama a isso?
Ele: Rojões...
Eu: Não, parvo!...é amor.
A vida humana é um mecanismo de escolha, preferência e adiamento. Qualquer escolha é também uma exclusão. (Julián Marías)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

"O que faz a diferença no mundo é o jeito como olhamos para ele. Ando convencida de que a simplicidade são oculos ideiais para uma visão mais acertada. Relação complicada nasce é do jeito como nos olhamos. Depende do foco. Se há simplicidade em quem olha, naturalmente se torna simples aquele que é olhado."

segunda-feira, 26 de março de 2012

Pombais e obras tais...

Não sendo exatamente uma especialista em matéria de orçamentos, construção civil, contabilidade ou economia, faz-me alguma confusão tanto burburinho sobre as derrapagens financeiras da Parque Escolar quando, a acreditar no artigo do semanário Sol, “o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos – que tutelou a empresa,(…) nunca lhe definiu montantes máximos de investimentos ao contrário do que fez noutras empresas públicas” Ora como é que pode haver derrapagens se nunca houve limites? Comparando mal economia doméstica do pobre tuga pobre, porque os montantes são muito, mas mesmo, mesmo, mesmo muito reduzidos, realmente ínfimos, com a gestão da empresa pública, há princípios que são básicos: não podemos gastar mais do que temos, ou no caso de sermos aventureiros, empreendedores ou loucos e precisarmos de empréstimos, é wise assegurar que podemos suportar o encargo financeiro do montante pedido, sob pena de ficarmos encalacrados até àquelas partes que sabemos que dói mais quando apertadas…. O cidadão comum tem, sem dúvida, limite de gastos. Limite imposto por um vencimento, por vezes ridículo para a manutenção de uma vida familiar digna. Por isso, quando pede um orçamento, sabe exactamente o que pode ou não pode gastar, o que custa cada etapa da obra encomendada, reconhecendo muito bem quando lhe querem “meter a mão no bolso”. Por isso, “não compreendo” como durante o decurso das obras da Parque Escolar os responsáveis financeiros não se aperceberam que estavam a gastar a mais, demais… Verifico ter a mesma “dificuldade de compreensão” quando, ridiculamente, se “apontam as espingardas” da comunicação social aos pombos de Estremoz. O pombal já existia e o novo terá o dobro do espaço, mas ainda assim, os custos dificilmente poderiam ter chegado à alegada exorbitância se alguém, aparentemente, alegadamente e sarcasticamente irónico, não andasse a comer o “milho” das avezitas…. Por outro lado, já não considero difícil compreender como só se vêem as coisas negativas porque foram construídas sob o signo rosa, cuja ideologia nem sequer partilho, nem tenho necessidade de pedir desculpas públicas à nação porque não votei nos “rosinhas”…. Houve exagero e falta de controlo? A modernização poderia ter sido mais racional e o dinheiro ter chegado para todos? Sem dúvida. Mas a escola pública há muito que não usufruía de instalações dignas e de equipamento adequado e tão moderno como agora. Acredito nas pessoas e nas ideias, não em qualquer idiota, de uma qualquer cor, que pensa ter ideias. Sejamos objetivos, por favor! Só porque mudam as cores do poleiro…

segunda-feira, 19 de março de 2012

Hoje, pela primeira vez, tive vergonha daquilo em que o meu país se transformou. Vi a miséria ignorada (porque é notícia que não vende) de uma idosa anónima que, num Shopping de Lisboa, se sentou a jantar o restos da refeição que alguém deixou no tabuleiro em cima da mesa. ISTO NÃO SE FAZ Sr Primeiro Ministro, nem se deixa fazer Sr Presidente da República!!!!!!!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Aquilo que somos não é mais do que a soma de traços distintivos em vivência de momentos únicos!

good or bad?

Good girls play hard...bad girls just want to play. Good girls want to own the ball, bad girls just want to borrow it. Good girls play for keeps...bad girls play for fun. Good girls take the game of life too seriously, bad girls enjoy the spirit of the game. Good girls are attached to rules,bad girls know the value of freedom. In the end "good girls go to heaven but bad girls go everywhere."

sábado, 3 de março de 2012

My life is getting busier and, except for some ignorants along the way, I'm loving every minute of it....

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Há dias em que devia ser irremediavelmente rica, gorda e religiosa. Assim não tinha que me preocupar com as contas, nem com o que vestisse (ficava sempre mal mesmo) e ainda aceitava tudo sem contestação...f!


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quem me conhece sabe onde e como me encontrar...nunca serei "espaçosa" porque acredito que impôr a minha presença aos outros é a mais humilhante de todas as formas de submissão!


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Tenho frio...um frio seco que arrepia e enregela a alma. Preferia que chovesse, embora goste muito do sol e do calor. O mundo precisa ser lavado. Não pode estar calor antes disso...A água limpa e fertiliza, inunda tudo de vida adormecida e silenciosa, que desperta com o sol. É assim e pronto! É o percurso da vida. Invertam-se estas leis e viveremos na aridez da infertilidade e do silêncio putrefato.
As expectativas são como algumas acções na bolsa: quanto mais altas, maior é a queda,logo pior é o prejuízo e pior a decepção.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Faz pensar...

Às vezes gostava que o tempo da minha vida fosse como o de um mau jogo de futebol...se as equipas não jogarem bem, há prolongamento.
Eu queria um prolongamento.
Já fiz muita coisa, boa e má, como qualquer um, mas queria fazer mais coisas, conhecer mais, ser melhor...ter oportunidade de ter outra profissão, de ser mais empreendedora...enfim, de jogar melhor!
Quando estamos nos vinte anos parece-nos que as convicções e as decisões que tomamos são para sempre e "para sempre" é mesmo muito tempo.
Aos trinta lutamos com a vida: ser mãe e educar os filhos, trabalhar e lutar por uma carreira, ser independente e conquistar o nosso lugar no mundo, etc, etc, etc... e acabamos por não ter tempo para ser mulher.Vamos ficando para trás...
Aos quarenta, finalmente, descobrimos que viver a unicidade de cada dia é o mais importante, que as crianças, a quem provavelmente não demos a atenção merecida, cresceram e não vão precisar de nós por muito mais tempo, que as convicções mudam porque aprendemos a ter novas perspectivas e que "para sempre" é como um emprego estável no Ministério da Educação....simplesmente não existe!!!
De repente...puf...foi-se metade da vida. Quando,at last, percebemos o que realmente interessa?!
Ah pois!!!...podem crer que quero o tal do prolongamento, nem que seja à base de muito goji e plataforma vibratória!!!


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

When I eventually met Mr. Right I had no idea that his first name was Always. Rita Rudner

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Nem mais...

"SAGITÁRIO Signo de elemento fogo, regido por Júpiter, Sagitário é um aventureiro, sempre em busca do sentido da vida e pronto a expandir e conquistar alvos mais elevados. É otimista e autoconfiante, e sua alegria diante da vida contagia a todos que o rodeiam. Gosta muito de praticar esportes, de estudos, e a leitura e o conhecimento são partes integrantes de sua vida, assim como a religião, que também tem grande importância. Seu raciocínio é rápido e está sempre procurando adquirir novos conhecimentos, pois é muito intelectual e aprende com facilidade. Seu ideal de justiça é uma das suas grandes qualidades. Gosta de defender os oprimidos, ajudando para que tenham aquilo que lhes é de direito, e luta para estabelecer a lei e a ordem. As viagens exercem verdadeira fascinação no sagitariano, que se sente atraído por lugares longínquos, por culturas diferentes, países estrangeiros e tudo o que seja exótico. É o poliglota do Zodíaco, tamanha sua facilidade de adaptação aos costumes e as línguas de outros países. Muito generoso, é totalmente desapegado das posses materiais. Gosta de desafios de qualquer espécie, e o tédio é o seu maior inimigo. Se alguma coisa está rotineira ou se repetindo muito em sua vida, ele logo parte em busca de novas emoções. Gosta de fazer amizades interessantes, que contribuam para o aumento de seus conhecimentos. Geralmente assume mais compromissos do que pode cumprir. Sagitário não retrai as emoções quando está alegre e efusivo, também não reprime os nervos em momentos de fúria ou exaltação, deixando ver seu outro lado, trovejante e arrasador. Tem necessidade de constantes desafios e de se sentir livre para se expressar de uma forma individual. Sem liberdade, Sagitário não consegue ser feliz."

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hoje recebi um abraço....

…num daqueles momentos em que nos sentimos pequeninos, e indefesos e que por mais que tentemos evitar o desabafo, as lágrimas começam a rolar teimosas e denunciadoras descaradas de um estado de alma que há muito controlamos. Apercebemo-nos que não somos capazes de controlar tudo, sempre…, não somos grandes o suficiente para resolver a nossa vida e a dos outros…simplesmente não conseguimos. Nestes momentos, lembro-me das palavras de Fernando Pessoa …”Tudo o que penso ou medito, fica sempre pela metade. /Querendo, quero o infinito, fazendo, nada é verdade…” e agarro-me a isso e luto para que seja verdade …Não para que chegue ao infinito, mas para que apenas algumas coisas básicas da vida se concretizem. Nada de grandioso… E foi neste momento, de fraqueza, de desilusão, de desespero silencioso que uma senhora de uma sensibilidade extraordinária me deu um abracinho. Senti-me quentinha por dentro e respirei…

domingo, 29 de janeiro de 2012

Dividida entre dois países - o coração e a cabeça, num e o corpo e a mente, o espírito indomável e empreendedor,noutro. Não restam muitas hipóteses de concretização de futuro aceitável para os jovens do nosso país, a não ser as que passsam pela emigração. Levam a juventude e o seu génio para outros que o sabem , ou não, apreciar, mas que pelo menos os remuneram melhor pelo trabalho aí desenvolvido.Nao esperem que eles tragam mais tarde o que lhes não deram a eles - oportunidade e confiança. Foram-lhes retiradas as esperanças e mostrada a saída do país. Srs políticos, não lhes peçam que vos paguem as "pequenas e modestas" pensões com que pretendem "humildemente" viver no fim dos vossos gloriosos mandatos...it is NOT going to happen!!!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

In the end, it's not going to matter how many breaths you took, but how many moments took your breath away.' Shing Xiong

Irra!!!!

...e há dias assim! Por mais que exliquemos o funcionamento da "maquineta", há quem teime em contrariar as "instruções do fabricante".
Não é que tenhamos tendência para perder a paciência. O facto é que ela não existe para tipos destes.
Não se perde aquilo que não se têm!
É simples de entender e mais simples de viver se for imediatamente entendido, porra!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Against Oppression

"Tejido blando"

Respira y prepárate, pecho blando.
No quieras contener todo el aire de los abismos,
toma sólo el de tu pequeña inspiración,
acarícialo por instantes,
susúrrale como si al último aliento
y déjalo libre ir allí,
a donde tú también quisieras:
vasto, inmenso, indistinto.
Sopla fuerte lo que guardas.
No recojas más lágrimas, pecho blando.
Y si un niño preso llora, dirás,
y si un hombre es torturado, dirás.
Que no es tiempo de guardar la ira, te digo.
Es momento de fraguar y hacer lucir
el filo.
Angye Gaona

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Espelho

Cada vez que olho para ti, vejo o que não sou e o que não quero ser, aquilo que não tenho e não quero ter...Vejo um outro que conheço, mas preferia não fazer ideia de quem é, não ter a mínima noção de qualquer traço distintivo ou reconhecível.
Enfim, és assim como um espelho do avesso!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Escola

Um ano ausente por trabalhar longe de casa, outro sozinha com ele numa cidade diferente, ter que levá-lo até para as reuniões...acho que traumatizei o puto com a escola...ou a aversão à dita já vinha no "pacote"... à nascença.
Assim, a "paixão" pela instituição tem sido sempre a mesma, desde muuuuito cedo:
Ele - Oh mãe, tu sabes quem teve a "tliste" ideia de mandar os meninos "pla" escola logo de manhã?
Eu - :(
17 anos depois, o discurso mudou ligeiramente:
Eu- São 8h,levaaannnta-te! Tu não tens aulas às 8.30h?
Ele - Já vou...,ainda é cedo!
Eu - :((((

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Having insincere or thoughtless friends in your life cannot only make you feel blue, but they may also have a toxic influence on your health and well-being."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ter saudade é viver a olhar para trás!
 Sendo alguém que nasceu "no tempo do outro senhor", que era um déspota do piorio e ainda bem que caiu da cadeira ou na banheira ou wherever, sempre ouvi dizer que a palavra é uma arma. Atualmente, a expressão caiu em desuso, até porque com a liberdade de expressão, liberdade de impressa e outras liberdades, cada um dispara "at will" aquilo que tem a dizer e pronto. Não se suponha que estou contra a liberdade, God forbide, never...é um dos valores que mais aprecio e que coloco acima de muitos outros, embora tenha alguns em lugar exequo.
Anyway, o que quero mesmo dizer é que nem sempre são necessárias palavras para exprimir aquilo que pensamos ou sentimos. Haverá momentos em que as palavras são supérfulas porque nos basta "saber" a presença de alguém independentemente da distância ou do lugar em que nos encontramos. Nem todos temos a noção destas relações intuitivas ou instintivas, mas aqueles que as têm sabem certamente valorizá-las, ainda que, por vezes, a comunicação sofra interferências de vária ordem.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Não percebo um pin...go de matemática, mas algo me diz que a soma de vários problemas não resolvidos não é zero!
'In the end, it's not going to matter how many breaths you took, but how many moments took your breath away.'
Shing Xiong
Sente-se a ausência de algo que nunca lá esteve...a não ser no imaginário, no perfeito nada da realidade. Não existe simplesmente. Como explicar então a angústia de um vazio que sempre assim esteve? Vazio. Não é saudade, porque isso pressuporia qualquer existência prévia. É um cansaço de uma falta!

post-it

Não sei porque não abri a janela...estava escuro e sabia instintivamente que não podia confiar.
Eram seres rústicos mas brutos, com um ar animalesco sem um único traço de humanidade que pudesse denunciar  a existência de caráter ou inteligência ... Contudo, eram gente.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Estranhezas

"Estranho...sou estranho!" disseram-me um dia.
À medida que o tempo de conhecimento se foi alargando no espaço da memória, menos concordo com a dita estranheza, a comum, a dos demais. Nada há de comumente estranho, do meu ponto de vista. Há sim um exotismo selvagem ora inseguro e misterioso, ora carente e audaz.
Agradavelmente diferente e...estranho?! Definitivamente...sim!

No regrets, just lessons!

Todos sabemos como acaba a viagem...o que nos faz diferentes é o caminho que tomamos e o modo como efetuamos o percurso!
Cada passo conta na construção daquilo que somos e no significado do que fazemos.
Não tenho certezas de nada, não tenho medos, não tenho arrependimentos...tenho receios, alegrias e fraquezas como todos. Não sei definir-me, não o quero fazer. Quero sentir a vida e o pulsar das emoções a cada instante. Todas as decisões que tomei aconteceram naturalmente como o amanhecer de todos os dias ou o sol de verão. Penso que tudo acontece por alguma razão que desconheço e que não quero desvendar, mas que, a seu tempo, acaba por encaixar no puzzle da minha vida. Gosto das coisas assim. Nem sempre são simples ou lineares...who cares?...São as lições que importam, aquilo que ficou depois do desnecessário se esbater nas cores da memória e tornar-se sombra e, depois, nada.
No fim, quero mesmo é lembrar-me dos riscos que corri, dos momentos que vivi e das pessoas que conheci... 'cause nothing else matters!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Azeda? Quem? Eu?
Yup, just because I'm being fucked without having a bit of pleasure...none...at all!
We are living of politics and show off, nothing else!
Ok...então há o pessoal que trabalha e sabe o que faz...há os que não sabem e não fazem, mas acham que sabem e continuam a não fazer e a sobrecarregar os que sabem e fazem....sounds familiar? Pois é...este é o pessoal que governa Portugal!!!!!
E governa tão bem que se gastam dinheiros públicos à pressa, antes que termine o ano fiscal(vá-se lá saber porquê)em caprichos, em "festas e fontes",porque, afinal, o povo até é parvo.
Na verdade é mais preguiçoso do que parvo. Quem é que vai querer trabalhar quando pode viver de rendimento mínimo, cursos financiados e outras regalias?! Só os tansos que pensam que a educação é uma mais valia na construção de um futuro digno...suckers! A educação e o trabalho passaram a ser pena aplicada a meliante...Infrações, delitos, crimes (a nomenclatura judicial não é relevante) são penalizados com um curso de formação e umas horitas de trabalho cívico, que é "pra" abrirem a pestana!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Paixão, obsessão ou hobby? A fronteira, supostamente clara e nítida para a maioria das gentes, torna-se ténue e frágil para outras...não é um território confortável!