segunda-feira, 26 de março de 2012

Pombais e obras tais...

Não sendo exatamente uma especialista em matéria de orçamentos, construção civil, contabilidade ou economia, faz-me alguma confusão tanto burburinho sobre as derrapagens financeiras da Parque Escolar quando, a acreditar no artigo do semanário Sol, “o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos – que tutelou a empresa,(…) nunca lhe definiu montantes máximos de investimentos ao contrário do que fez noutras empresas públicas” Ora como é que pode haver derrapagens se nunca houve limites? Comparando mal economia doméstica do pobre tuga pobre, porque os montantes são muito, mas mesmo, mesmo, mesmo muito reduzidos, realmente ínfimos, com a gestão da empresa pública, há princípios que são básicos: não podemos gastar mais do que temos, ou no caso de sermos aventureiros, empreendedores ou loucos e precisarmos de empréstimos, é wise assegurar que podemos suportar o encargo financeiro do montante pedido, sob pena de ficarmos encalacrados até àquelas partes que sabemos que dói mais quando apertadas…. O cidadão comum tem, sem dúvida, limite de gastos. Limite imposto por um vencimento, por vezes ridículo para a manutenção de uma vida familiar digna. Por isso, quando pede um orçamento, sabe exactamente o que pode ou não pode gastar, o que custa cada etapa da obra encomendada, reconhecendo muito bem quando lhe querem “meter a mão no bolso”. Por isso, “não compreendo” como durante o decurso das obras da Parque Escolar os responsáveis financeiros não se aperceberam que estavam a gastar a mais, demais… Verifico ter a mesma “dificuldade de compreensão” quando, ridiculamente, se “apontam as espingardas” da comunicação social aos pombos de Estremoz. O pombal já existia e o novo terá o dobro do espaço, mas ainda assim, os custos dificilmente poderiam ter chegado à alegada exorbitância se alguém, aparentemente, alegadamente e sarcasticamente irónico, não andasse a comer o “milho” das avezitas…. Por outro lado, já não considero difícil compreender como só se vêem as coisas negativas porque foram construídas sob o signo rosa, cuja ideologia nem sequer partilho, nem tenho necessidade de pedir desculpas públicas à nação porque não votei nos “rosinhas”…. Houve exagero e falta de controlo? A modernização poderia ter sido mais racional e o dinheiro ter chegado para todos? Sem dúvida. Mas a escola pública há muito que não usufruía de instalações dignas e de equipamento adequado e tão moderno como agora. Acredito nas pessoas e nas ideias, não em qualquer idiota, de uma qualquer cor, que pensa ter ideias. Sejamos objetivos, por favor! Só porque mudam as cores do poleiro…

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